O envelhecimento é inevitável. O ciclo da vida está sempre ativo e, mais cedo ou mais tarde, os papéis se invertem e são os mais jovens que se tornam responsáveis pelos cuidados com seus pais. Entretanto, nem todos estão preparados para lidar com essa realidade.
Normalmente, é quando surgem as primeiras limitações dos familiares decorrentes da idade que passamos a prestar atenção a detalhes que antes passavam despercebidos. Atividades simples do dia a dia acabam se tornando desafiadoras para quem está na terceira idade.
Conforme a energia e a vitalidade dos nossos entes queridos diminuem, aumentam as nossas preocupações com eles. Por isso, se preparar para lidar com o envelhecimento da família ou enfrentar essa realidade quando ela já está presente é essencial.
Visando uma reflexão sobre esse compromisso com os mais velhos, preparamos um post com diversas dicas sobre o assunto. Boa leitura!
A primeira etapa diante do envelhecimento de familiares é aceitar que eles já não são mais os mesmos. Pequenos esquecimentos se tornam mais frequente. Doenças simples acabam resultando em quadros de maior complexidade. Reclamações sobre dores tornam-se constantes.
Para encarar tudo isso com equilíbrio é preciso promover uma mudança de mentalidade. Ser negligente, impaciente ou reagir com raiva não leva a lugar algum. Por mais que a circunstância obrigue a ter de conciliar as demandas dos pais com a própria vida (trabalho, filhos, etc), é preciso dar apoio e amparo a quem já não dá mais conta do recado sozinho.
Normalmente a sociedade veicula a velhice a algo ruim. Mas não é e nem precisa ser. Até porque no presente são os pais que exigem cuidados, porém em poucos anos serão os mais jovens que estarão nesse situação.
O descaso com os idosos podem vir de diversas frentes: social, econômica, emocional, familiar, entre outras. Foi justamente por conta disso que surgiu a iniciativa do Estatuto do Idoso. Ele tem como objetivo garantir cuidados básicos e mais qualidade de vida para quem passou dos 60 anos.
Nesse estatuto está previsto que a família, a comunidade e poder público têm obrigação de assegurar os direitos dos idosos. Dentre eles:
Essas premissas já apareciam na Constituição de 1988. Porém, o Estatuto do Idoso reforça o apoio e ampara ainda mais quem depende do outro para sobreviver e usufruir das mínimas condições necessárias ao próprio bem estar.
Por essas e outras, independentemente do ritmo frenético da vida contemporânea dos mais jovens, é fundamental respeitar e valorizar quem é mais experiente e precisa de proteção. As limitações físicas ou mentais dos idosos são consequência direta do envelhecimento da família e precisamos aprender a lidar com isso.
A seguir, estarão algumas dicas prática de como encarar o envelhecimento da família de frente e tomar atitudes assertivas para dar conta das responsabilidades que isso acarreta:
Como pudemos ver ao longo do artigo de hoje, o envelhecimento da família requer planejamento em diversas dimensões. Na estrutural, na econômica e na emocional principalmente.
Jamais esqueçamos que os jovens de hoje serão os idosos de amanhã.
Nos vemos na próxima publicação!